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FS 2000 e FS 2002
F-5F FAB 4807 1º/14º GAV,
F-5E FAB 4869 1º/14º GAV e
F-5E FAB 4829 1º GAVCA
Após a compra dos Dassault Mirage III pela FAB em 1970, para desempenhar as missões de defesa aérea, a FAB necessitava de outra aeronave para realizar missões de interdição e superioridade aérea, a fim de substituir os AT-33A-20-LO então em uso - aeronaves totalmente inadequadas para aquelas missões. Após uma avaliação das diversas aeronaves existentes no mercado - a qual incluiu o Hawker-Siddeley Harrier Mk.50 (versão de exportação do Harrier GR.1 da RAF), o SEPECAT Jaguar International, o FIAT G.91Y, o Aermacchi MB.326K Veltro II e o McDonnel-Douglas A-4F Skyhawk - o F-5 foi selecionado, em 1973.
A encomenda feita à Northrop incluía 36 exemplares do modelo E e seis do modelo B, além de peças de reposição e outros componentes. Os F-5E brasileiros distinguiam-se dos modelos norte-americanos por apresentaram uma quilha dorsal, à frente da deriva, contendo uma antena ADF, bem como uma antena VHF no dorso da fuselagem.
Em meados dos anos 80, devido à redução da sua frota de F-5B/E, a FAB procurou adquirir novos exemplares do F-5E e, preferencialmente, do F-5F, este pelas suas características superiores às do F-5B. Foram adquiridos então vinte e dois F-5E e quatro F-5F. Esses haviam sido operados originalmente pelos esquadrões "Aggressor" da USAF e os exemplares adquiridos pelo Brasil foram selecionados por pessoal da FAB. No entanto, esses aviões apresentavam duas características que os distinguiam dos F-5E do primeiro lote adquirido pela FAB: não dispunham de antenas VHF nem ADF (daí não terem a quilha dorsal), e não apresentavam capacidade de reabastecimento em vôo.
Os primeiros F-5E do segundo lote chegaram à BASC em 1º de outubro de 1988; as restantes vinte aeronaves, incluindo os F-5F, foram transladados desde Nellis AFB até a BACO pelos pilotos do 1º/14º GAV, unidade selecionada para operar todos os exemplares do segundo lote.
Devido às diferenças entre os dois tipos de F-5E em uso pela FAB, decidiu-se concentrar na BASC aqueles adquiridos no primeiro lote. À medida que os F-5E do 1º/14º GAV iam sendo revitalizados pelo Parque de Material Aeronáutico de São Paulo - PAMA SP, pouco após sua chegada no Brasil, os F-5E do primeiro lote, ainda operados pelo 1º/14º GAV, eram transferidos para a BASC
Os F-5E e F-5F continuam em operação na FAB, aguardando uma futura modernização de seus sistemas, o que permitirá sua operação por mais alguns anos.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS (Northrop F-5E/F Tiger II)
Motor Dois turbojatos GE J85-21A com pós-queimador, de 5.000lb de empuxo
Envergadura 8,13m
Comprimento (E) 14,68m, (F) 15,72m
Altura 4,06m
Superfície alar 17,3m2
Peso (E) 4.346Kg, (F) 4.793Kg (vazio)
(E) 11.193Kg, (F) 11.442Kg (máximo)
Velocidade (E) 1.734Km/h, Mach 1,63, (F) 1.011Km/h, Mach 1,53 (máxima a 11.000m)
Razão de ascensão (E) 10.516m/min, (F) 10.025m/min
Teto de serviço 15.790m
Alcance 3.175Km (máximo)
Tripulação um
Armamento (E) Dois canhões Pontiac M-39A2 de 20mm, (F) um canhão M-39A2 de 20mm; dois mísseis ar-ar nas pontas das asas; até 3.175Kg de bombas, mísseis ou tanques de combustível em cabides subalares e ventral.
( www.rudnei.cunha.nom.br/fab.html )
Especial Agradecimento: Sgt Roberto Nery
Denis da Silva e Daniel da Silva
denissilvaoliveira@ig.com.br dsnirvana@ig.com.br
Rio de Janeiro - Brasil
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